segunda-feira, 26 de abril de 2010

A torta de cenoura - 20


O João Bernardo estava na pré-adolescência e tinha peso a mais para a sua idade. Precisava de fazer uma dietazinha, o que era difícil, porque gostava muito de comer.

 

Um dia a empregada fez uma torta de cenoura que ele adorou e duma assentada comeu metade da torta.

 

O pai foi o primeiro a chegar a casa e quando viu aquilo ficou indignadíssimo com a quantidade absurda de bolo que ele tinha comido e porque, mais uma vez, não tinha conseguido gerir o seu apetite devorador. Como era de esperar repreendeu-o, dizendo-lhe que não devia ter feito uma coisa daquelas.

 

Ele, muito infeliz, respondeu "oh pai, a torta era de legumes (cenoura), pensei que não fazia mal!"

 

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cão cadela 19


O Afonso era muito pequeno e estávamos no jardim. Apareceu uma amiga minha que tinha uma cadela e ficámos por ali a conversar, enquanto ele brincava com a cadela. Corria atrás da cadela e a cadela atrás dele e ao mesmo tempo chamava "cão, cão, anda cão"...

 

A mãe chamou-o e disse-lhe que não era um cão, era uma cadela. Ele nunca tinha ouvido aquela palavra. Para ele era tudo a mesma coisa e não ligou, continuou a chamar pelo cão. A Clara insistiu e explicou que aquele cão era uma menina e da mesma maneira que havia meninas e meninos, que isso ele já sabia, com os animais era o mesmo e como aquele cão era uma menina, dizia-se cadela. 

 

Ele escutou o que a mãe lhe disse e logo voltou a brincar com a cadela.

 

Mas então, corria e chamava "cão cadela, cão cadela!?"...