Todas as crianças têm fases muito próprias, inerentes ao
crescimento. Elas são as mais variadas e vão passando para dar lugar a outras.
Assim, e por exemplo, a Sofia que nunca foi piegas, caía e levantava-se
sozinha, independentemente de ter batido nalgum sítio, não se queixava, não
chorava, voltava à brincadeira sem dar a menor importância. Mas, então, chegou
finalmente na fase do "doidói". E por tudo e por nada é o
dodói e com ele, o beijinho mágico que cura todos os "doidóis" do
mundo... ou quase todos.
A mãe estava a mudar-lhe uma fralda, porque ela já faz xixi no
bacio, mas cocó não. Não gosta de ver, não gosta do cheiro, há ali qualquer
coisa que a impede de aceitar que aquela coisa nojenta vem de dentro dela. Por
isso, quando chega a altura, tem que pôr a fralda para fazer e tão depressa o
faz, anuncia logo que já está, para se livrar daquilo logo de seguida, sem se
fazer esperar.
Estava ela numa destas mudanças estratégicas de fralda, quando a
mãe sem querer lhe deu uma cotovelada no tal do "pipi", como ela diz.
Ela logo se queixou, alertando a mãe que a tinha magoado. A mãe disse-lhe que
tinha sido sem querer e com a doçura de mãe, pediu-lhe muita desculpa e tal e
coisa. A reacção da Sofia, porém, não se fez esperar:
- Descupa nãaaaaao...! Bêjiiinho... (!?)