Mais
uma história da Sofia que, como todas as crianças, está sempre a
proporcionar-nos momentos deliciosos, mais os que aqui não são contados, porque
não é possível descrevê-los por palavras.
Sedenta
de entrar no mundo dos mais crescidos, ela tenta imitar os primos e os adultos
com quem convive no dia a dia. Tudo o que ouve e vê, ela repete com certeza, a
menos que... algum receio se sobreponha.
E às
vezes acontece. Ela quer fazer e chegar onde os mais velhos chegam, mas apesar
da sua tão tenra idade, o instinto fala mais alto e ela sabe que pode não
ser seguro para ela.
Por
exemplo, acontece isso na praia, ao entrar na água do mar que ela adora, mas(!)...
e com os animais, que ela tanto gosta e quer fazer festas e tocar, mas(!)...
E
quando a coisa é pacífica e eu, na qualidade de avó, percebo que não há perigo,
incentivo, para que ela perceba que não faz mal e que pode ir em frente sem
receio. E vou sempre dizendo "não faz mal, Sofia, não faz mal".
E à
força de tanto encorajá-la e de tanto repetir a mesma frase do não faz
mal, ela começou a surpreender a mãe, ao passar muito perto de um animal, ou em
outra situação em que ela fica receosa. E antes que a mãe diga alguma coisa,
mesmo com a vozinha a tremer e toda aflita, tremelicando por todos os
lados, vai dizendo para a mãe, "não fá máli... nãaao fá má-li,
nãaaaaao fáaaa máaaa-li"...
Mas a coisa vai.